segunda-feira, 7 de abril de 2014

Assim, eu saúdo o meu Buda interior.

Cantinho Japonês - Parque Farroupilha
Porto Alegre
Quando eu era mais jovem, minha carapaça exterior era a minha forma de agir, mostrando-me agressiva, malcuidada e insensível. Ao dizer “fui feita assim”, escondia meus sentimentos de inadequação e dava a mim mesma a ilusão de que eu estava bem. À medida que fui desfazendo minha carapaça, pedaço por pedaço, a minha essência brilhante começou a surgir. Mas só consegui ver além do meu exterior rude quando pude distinguir aqueles aspectos que formavam minha carapaça e que serviam de disfarce para minhas emoções escondidas. Uma vez tendo começado a enxergar entre as rachaduras, fui capaz de deixar cair a carapaça. E quando aprendi a valorizar e a respeitar essa dura carapaça por ter me protegido, minha vida se transformou.

do livro:O LADO SOMBRIO DOS BUSCADORES DA LUZ - Debbie Ford



Entre Carlos Drumond de Andrade e Mario Quintana
Praça da Alfandega - Porto Alegre

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