domingo, 28 de outubro de 2012

MEUS FILHOS MINHA VIDA

MEUS FILHOS MINHA VIDA...
Um dia, eu os embalei,
      no peito amamentei!…
      Carreguei-os
      como quem carrega tesouros,
      daqueles de valor inestimável…
      Foram dias, desde o nascimento,
      que vivi a felicidade extrema;
      o amor não cabia em mim,
      minha vida se transformara,
      fora preenchida por choros e risos
      que me faziam deslumbrada…
      Certooooooo!!!!!!!!!!!!!
      Às vezes, perdia a paciência,
      mas quem não perde
      com três “anjinhos?”,
      com pouca diferença de idade,
      que só paravam quando dormiam?…
      Uma palmada aqui, um sermão ali,
      (coisas de se poder contar nos dedos
      de uma só mão, mas aconteceu…).
      O que mãe queria é que
      fossem gente, muito gente
      e tentei a vocês, meus filhos, repassar
      o que eu tinha aprendido com meus pais,
      eu acreditava ser o correto; assim é a vida,
      uma geração e outra e mais outra
      e vamos aprendendo uns com os outros…
      Hoje, quando eu os vejo,
      não sei como, mas com um amor
      ainda maior, sinto orgulho.
      Vocês, meus amores,
      são o que eu desejei e muito mais,
      cada um com sua própria personalidade,
      se tornaram gente, gente grande,
      gente humana, gente que sonha
      e faz para que o sonho aconteça;
      o que, para uma mãe, é sempre
      motivo para chorar e rir ao mesmo tempo…
      Não que esteja louca,
      é que os medos eram grandes
      e, agora, ver que tudo deu certo
      e, olhem, que foram
      frações das frações de segundo,
      a pensar, a orar,
      a querer ardentemente
      o sucesso para cada um de vocês;
      e, quando percebo que é assim,
      fico aqui sem saber o que dizer;
      então, para que não perca meu rumo
      e que venha a me sentir “dispensável”,
      faço de conta que o tempo não passou,
      que, ainda, são meus bebês,
      e, assim, continuarei, pela vida a fora,
      embalando, acarinhando aqueles
      que são a pura razão do meu viver;
      sem esforços para esconder
      que sou mesmo mãe-coruja,
      aquela que se deu pelo amor maior,
      o amor de mãe e continuará
      até o dia em que Deus o permitir;
      ser, com paixão, a mãe de Marcos Vinício Júnior,
      Anna Sofya e Paulo Ricardo,
      minhas gracinhas,
      meus filhotinhos, meus amores…
      E, assim, é!…
      Tudo o que quero ser!…
      O que preciso para ser feliz…
      Mãe dos meu pequenos-grandes,
      e lindos filhos...
     Para meus filhos, anjos que Deus me deu,
      para que eu pudesse sentir esse amor extremo
      e, através desse amor, olhar o mundo com mais carinho e humanidade…
      Obrigada, Marcos Júnior!…
      Obrigada, Anna Sofya!…
      Obrigada, Paulo Ricardo!…
      Sem vocês, a mãe não teria razão para estar aqui…
      Um beijo grande…

2 comentários: