Âncoras em demasia nos impedem de navegar
e podem nos levar ao fundo dos mares.
Você aí, já descobriu qual o nome da sua âncora?
Auto-culpa, raiva reprimida, falta de confiança
em si
mesmo, excesso de orgulho?
Qual é a sua âncora, marujo?
Ao navegar pelos sete mares da vida, devemos
estar
atentos com tudo o que nos cerca.
Calmarias muitas vezes tão desejadas podem
ser o prenúncio das inesperadas tempestades,
e pessoas descuidadas têm mais facilidade
de se perderem no mar das tormentas do que
aquelas que procuram ser mais vigilantes.
A força necessária para se safar da tempestade,
dos marinheiros dos séculos passados, era
a força bruta muscular.
Hoje as tempestades são emocionais, e assim
sendo, a força maior vem da estrutura emocional,
da fé que se tem em um ser maior que vive
dentro de cada um.
Os marinheiros das antigas caravelas e galeões
tornaram-se fortes pela experiência adquirida
em passar e superar as tempestades e as fortes ondas.
Os marinheiros dos tempos atuais adquirem
sua força aprendendo a analisar e a superar
seus próprios erros, após cada tempestade
mental. A mente é que precisa ser então trabalhada.
O pensamento é que necessita ser vigiado.
E lembre-se, que tal como o barco foi construído
para navegar pelo mar sem fim, assim você foi
feita para navegar pelo infinito da sua
imaginação. Você pode descobrir novos mundos,
travar contato com novas civilizações, enriquecer-se
com tesouros... Ou pode ficar aí acomodada,
temendo zarpar, temendo errar, temendo tentar!
A escolha é sua. Levante as âncoras e boa viagem!
Bons ventos!
- De um velho capitão e "lobo" do mar -
(Mensagem recebida espiritualmente
por Íris Regina F. Poffo.)
"Não basta sentir a chegada dos dias lindos.
É necessário proclamar:
"Os dias ficaram lindos"."
_Carlos Drummond de Andrade_